A
semente de chia (Salvia hispanica L.) é um dos superalimentos mais potentes,
funcionais e nutritivos do Mundo!
Oriunda
do México, da família das mentas, trata-se de uma pequena semente de forma
oval, de cor castanho claro, cuja composição nutricional e respectivos
benefícios para a saúde já são conhecidos há centenas de anos, apesar de só
mais recentemente se ouvir falar desta semente.
Extremamente rica em fibras, antioxidantes, proteínas, vitaminas e minerais, sendo a fonte vegetal mais rica em ácidos gordos ómega-3 que se tenha conhecimento até à data. Contém mais ómega-3 que o salmão ou as sementes de linho; mais antioxidantes que os mirtilos, mais fibras que os flocos integrais e mais cálcio do que o leite gordo.
A sua riqueza em ómega 3, entre outros, aumenta a resistência contra doenças e confere propriedades anti-inflamatórias. O óleo de chia é rico em antioxidantes naturais, impedindo a oxidação das gorduras, razão pela qual os ácidos gordos ómega-3 administrados através da chia são extremamente estáveis e podem ser conservados durante muito tempo, contrastando com o que se passa com a maior parte das outras fontes de ómega-3.
A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça ou sementes de linho, às sementes mucilaginosas.
Estas sementes são de facto ricas em mucopolissacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Podem absorver até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. A digestão é feita de forma mais lenta, ajudando também a equilibrar a glicemia, prevenindo e controlando situações de diabetes.
Estas sementes fizeram parte da dieta dos Astecas e Maias. As rações dos guerreiros Astecas eram compostas por apenas 2 colheres de sopa destas mesmas sementes, o suficiente para 24 horas de sobrevivência.
Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.
Hoje em dia, são já vários os estudos científicos que ajudam esta semente a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais.
Pode juntar as suas sementes de chia nos cereais, iogurtes ou saladas; comer algumas como simples snack ou moer e adicionar na farinha para fazer pão.
Razões para consumir chia:
- São nutritivas. Para além do destaque da sua riqueza em ómega 3, são ricas em antioxidantes, cálcio, proteínas, fibras, vitaminas e minerais. São energizantes.
- Não só fornecem energia de forma rápida e duradoura, como fornecem vigor e endurance.
- Reduzem a vontade de petiscar. Devido à sua capacidade de absorção de líquidos e ao seu teor de fibra altamente solúvel, ajuda na libertação de hidratos de carbono complexos de forma lenta e natural na corrente sanguínea.
- São de fácil digestão: Ao contrário das sementes de linho, não há necessidade de serem cozinhadas antes de serem ingeridas. O organismo humano consegue digerir facilmente as sementes de chia. Estas ajudam por exemplo na manutenção de uma boa pressão arterial e no equilíbrio da glicemia.
- São versáteis e fáceis de usar. Poderá comer as sementes directamente, de forma simples, ou adicioná-las à sua bebida favorita, cereais ou saladas.
Basta adicionar à sua dieta diária, 2 colheres
de sopa destas sementes para obter aproximadamente 7g de fibras, 4g de
proteínas, 205mg de cálcio e 5g de ácidos gordos ómega 3!
Fonte: Celeiro-Dieta
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