Para quem não conhece a alimentação crudívura fica uma brevíssima explicação: os alimentos crus são ricos em enzimas. As enzimas são os
incansáveis trabalhadores que levam os nutrientes às nossas células. Podemos
dizer que a alimentação crua é uma alimentação enzimática. Segundo a teoria
crudívora, ao cozermos os alimentos (a partir de +- 40°C), destruiríamos as enzimas. Se
comermos alimentos crus,
evitaríamos a destruição das enzimas que a comida contém, facilitando assim a
digestão e evitando gastar as nossas próprias reservas.
Segundo o Dr. Edward Howell (um dos principais e o primeiro
pesquisador das enzimas), a falta de enzimas na comida cozida é ainda uma das
maiores razões do envelhecimento e morte precoce. É ainda a causa subjacente da
maior parte das doenças.
Se o nosso corpo está ocupado com a digestão de
alimentos cozidos e a produção de enzimas para a saliva, suco gástrico, suco pancreático e sucos intestinais,
então terá de diminuir a produção de enzimas para outros propósitos. Quando
isto acontece, então como poderia o corpo produzir enzimas para o trabalho do
cérebro, coração, rins, músculos e os outros órgãos e tecidos?
Esta falta de enzimas ocorrere na maioria da população
mundial dos países civilizados que se alimenta de comida cozida...
Há um site que explica melhor todos estes assuntos e que eu, em particular, gosto muito, que é o Raw Experience. Em que, para além de tirar dúvidas, ainda dá algumas dicas e receitas fantásticas! Ou, ainda, o 100% Comida Viva e o Daily Lili que testemunha a experiência de ficar 30 dias sem alimentos processados!
Mas vamos à minha saladinha!!
Levou:
- alface
- manga
- maça
- medronhos
- romãs
Tudo regado com um molho de laranja! Para o molho, misture num frasco: 1 c. sopa de azeite, 1 c. sobremesa de vinagre balsâmico, 1 c. sopa de sumo de laranja espremido na hora, 1 c. sopa de raspas de laranja, 1 c. sobremesa de limão espremido na hora. Agite bem e tempere a salada.
O Medronheiro que este ano decidiu presentear-nos com os seus frutos:
O medronheiro era já referenciado pelos romanos que o terão denominado Arbutus unedo. Vírgilio, chamava a esta pequena árvore, muito frequente em Itália, de arbustus.
Plínio e os seus contemporâneos romanos designavam-na por
unedo, de unum edo, que significa comer um só, talvez devido à sensação de
embriaguez que provocava comer muitos frutos, sobretudo se já estivessem em
processo de fermentação, como muitas vezes sucede.
O nome científico é Arbutus unedo L.. Pertence à
família das ericáceas, onde se incluem as urzes, os mirtilos, os arandos, a
urvaursina, entre outras. Em Portugal, é ainda conhecido como ervedeiro,
ervedo, ervodo ou medronheiro comum. O medronheiro é um arbusto lenhoso muito
comum em toda a região mediterrânica. (In http://mulher.sapo.pt/beleza-e-bem-estar/saude/artigo/medronho)
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